Especial Oscar 2021: Os Sete de Chicago.



 Eai webmigos, hoje vou dar início a temporada pré Oscar 2021, como esta é uma das minhas épocas favoritas no ano e infelizmente devido as inúmeras falhas deste governo maldito eu não posso viver a minha vida, em vez de passar pelo meu ritual de ver a maior quantidade possível de filmes indicados ao Oscar no cinema, eu vou ter que ver tudo crackeado mesmo em casa e claro, vou manifestar meu descontentamento neste espaço. Preparados??? Espero que sim até porque é a única coisa que me resta.

 No episódio de hoje iremos falar mal, brincadeira falar bem do filme Os 7 de Chicago, o filme possui 6 indicações nas categorias principais do Oscar, sendo estas: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Canção Original e Melhor Roteiro Original.

 O filme se passa em 1968, é sobre um protesto pacífico contra a guerra do Vietnã que ocorreu em Chicago, devido a uma série de infortúnios, obviamente, tudo acaba dando errado os manifestantes entram em confronto com a polícia (pareceu até os professores vs a polícia militar em Curitiba no ano de 2015) e ao fim disso tudo 7 dos organizadores do protesto são denunciados por conspiração pelo governo federal dos Estados Unidos.

 Desde as primeiras cenas vemos a tensão que percorria a terra dos enlatados, os americanos putos com as convocações para alistamento obrigatório, Dr King tinha sido assassinado, a comunidade negra estava revoltada, era a época de ascensão dos Panteras Negras que estavam sedentos atrás de igualdade e justiça. A dinâmica do filme é muito interessante de se ver, geralmente utilizada em filmes que possuem julgamentos, somos levados de volta ao passado conforme as provas são apresentadas no tribunal, já nas primeiras cenas vemos como este não vai ser um julgamento imparcial pela parte do juiz, que está determinado a fazer nosso grupo de 7 hippies de exemplo, ele chegou perto de ser um Sérgio Moro, além do governo que estava afim de barrar as manifestações e colocar medo na população e olha que esta é a famosa terra da liberdade em.

 Nosso Sérgio Moro estadunidense é um dos pontos mais fortes do filme Frank Langella consegue rapidamente fazer o telespectador ter raiva dele, sério desde as primeiras falas eu já queria descer a porrada nesse velho maldito. As atuações no geral são muito boas, apesar da tensão do filme, ainda há um humor sarcástico para aliviar um pouco as cenas, o grande mérito vai para o Sasha Baron Cohen que está indicado ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, interpretando o estudante hippie Abbie Hoffmann, ele possui momentos hilários devido ao seu ódio ao sistema, não tem como não simpatizar com ele já de cara, eu que quase nem gosto de esquerdomacho já fiquei toda apaixonada, novidade.

 Eu gostei muito desse filme bem mais do que eu imaginei que gostaria, não consigo avaliar as chances ainda de levar algum dos prêmios importantes, pelo que eu conheço da academia creio que ele vá sair com 1 ou 2 prêmios no máximo. Vale a pena assistir, é um filme bem divertido e que te deixa reflexivo até porque o ano de 1968 nunca terminou.


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